Como foi o final de semana de vocês????
Sabem que dia é hoje??
Dia da Navegação no Rio São Francisco...
Então... vamos aprender um pouco hoje a história desse rio de grande história, e é claro, separei dois poemas que fazem homenagem a esse imenso rio...
Apreciem sem moderação...
O rio São Francisco é um importante curso de
água que percorre 2.830 km no território
brasileiro, é popularmente chamado de Velho
Chico.
Esse rio brasileiro nasce no estado de Minas
Gerais, na Serra da Canastra, e sua nascente
está situada a uma altitude de 1.200 metros.
O rio, em seu percurso, corta áreas
influenciadas por diferentes climas,
vegetações e relevos, sendo utilizado com
fonte hídrica para a geração de energia em
cinco usinas hidrelétricas.
Nas áreas próximas às nascentes e à foz, as
chuvas são relativamente abundantes, já nos
outros pontos, o clima é muito seco.
Usina Hidrelétrica de Três Marias |
Em toda sua extensão, conta com um total de
168 afluentes, sendo 90 na margem direita do
rio e 78 na margem esquerda. O rio possui uma
enorme importância econômica, social e
cultural para os estados cortados por ele.
Em diversos trechos, o São Francisco oferece
condições de navegação, desse modo, as
principais cargas transportadas são de
cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e
gipsita, incluindo o transporte de pessoas,
sobretudo de turistas.
Suas águas são usadas para o turismo, lazer,
irrigação, transporte, entre outros,
desempenhando um importante papel
socioeconômico para os estados e,
principalmente, para as cidades em sua margem.
Primeiras Navegações
HISTÓRICO
Uma expedição confiada por Tomé de Souza,
então governador do Brasil, a Francisco
Bruzza
de Espiñosa marcou, sob o ponto de vista da
navegação do Rio São Francisco, a primeira
viagem histórica da qual se tem notícia. A
entrada, formada por doze homens, partiu de
Porto Seguro, em março de 1554, devassou os
sertões sanfranciscanos atingindo um dos
afluentes do São Francisco em sua margem
direita, por ventura o Jequitaí, por onde
puderam chegar ao “grande rio”, um ano e meio
depois, tendo a primazia de sulcar suas águas
em seu médio curso. Com canoas construídas
por
eles próprios a partir de recursos locais, a
expedição desceu algumas léguas pelo rio com a
intenção de se retornar a Bahia. Desistiram,
porém, dessa idéia, atravessando por terra,
desde o São Francisco ao rio Verde, até
passar
para a bacia do rio Pardo, por onde desceram
até o mar.Nesta mesma época, nas águas do São
Francisco, os índios provenientes dessa
região
já se utilizavam de canoas como meio
transporte e pesca.
Cidade da Barra - BA |
A partir do século XVII, a medida em que
progredia a conquista do litoral e
posteriormente dos sertões por homens brancos
e mestiços que implantavam as atividades
agropecuárias na região, crescia
a necessidade
de se ter uma via de transporte menos
trabalhosa e arriscada que os caminhos
terrestres. Assim, os colonizadores passaram
a compartilhar o tráfego fluvial com os
elementos indígenas. Muitos destes já haviam
tido longos contatos com os europeus, o que
propiciou a divulgação de conhecimentos
desenvolvidos sobre a arte de navegar, dando
forte impulso à navegação no médio São
Francisco.Os indígenas não se interessavam
pelo transporte de carga. Foi a partir do
elemento civilizado que surgiram as
embarcações de maior capacidade, destinadas
ao transporte de cargas.
Surgiram assim os ajoulos, formados pela
junção de duas ou mais canoas, suportando um
estrado de madeira, sobre o qual se arrumavam
as mercadorias. Apareceram as balsas e as
próprias canoas melhoraram sensivelmente sua
confecção, oferecendo maior segurança, maior
aproveitamento da capacidade e melhor
conforto.As embarcações de maior porte,
conhecidas no Rio São Francisco pela
denominação de barcas, somente surgiram ali
em fins do século XVIII.
Em fins do século XIX, deu-se o início da
navegação a vapor no Rio São Francisco. A
iniciativa da construção do primeiro navio a
vapor que sulcou as águas do “grande rio”,
numa esplêndida demonstração prática das
grandes possibilidades oferecidas por aquela
artéria fluvial, partiu do então Presidente
de Minas Gerais, Joaquim Saldanha Marinho. O
vapor “Saldanha Marinho” foi adquirido e
montado em Sabará (MG) e, em março de 1869,
realizou sua primeira viagem experimental nas
águas do Rio das Velhas. Em fevereiro de
1871, ele entrava como pioneiro no Rio São
Francisco, cursando vitoriosamente suas águas
no trecho entre a barra do Rio das Velhas,
até a vila da Boa Vista, situada abaixo de
Juazeiro.
Eclusa de Sobradinho |
Encomendado no Rio de Janeiro, pelo o
então Presidente da Bahia, Souza Dantas, o
vapor de ferro “Presidente Dantas” foi
lançado
nas águas do São Francisco em julho de 1872,
junto às barrancas de Juazeiro. Este foi
utilizado em 1879 na exploração do verso
médio
do rio e, em 1883 em diante, teve relevante
contribuição nos trabalhos de desobstrução
das cachoeiras.
Desde então a navegação a vapor e, mais
recentemente, a navegação a diesel, vem se
realizando no curso médio do rio e seus
afluentes.
As “Gaiolas”, velhos navios a vapor com roda,
remanescentes do Mississipi, trafegaram até
meados dos anos 70. Atualmente, só resta um
dos velhos “Gaiolas”, o vapor Benjamim
Guimarães.
Os “Comboios”, integrados com empurradores,
correspondem atualmente ao equipamento de
transporte comercial que se utiliza da
Hidrovia da Rio São Francisco.
Fonte: http://www.ahsfra.gov.br
Agora dois lindos poemas:
O Rio São Francisco
Por: Graciele
Castro
Eu sentada naquele lugar
e vendo o rio correndo
conforme a velocidade da natureza!
Dei alguns passos e comecei a falar versos
rumo
acompanhava,
O Rio São Francisco é a beleza da vida
O Rio é a beleza de Petrolina e o
Sentir um forte abraço de
uma rocha que estava no meio do rio
vendo aquilo me sentir feliz.
e mais versos, senti apaixonada pelo rio.
Fiquei com um brilho!
Esse brilho
eu não podia nem olhar para o sol,
pois ele podia ficar com inveja!
Andando naquele lugar, sem ter destino e nem
mais naquele momento a felicidade me
e o Rio São Francisco é um dos mais belo lugar.
O Rio São Francisco é a felicidade no olhar
O Rio São Francisco é a minha alegria.
Então chegou o cansaço me sentei
no banco e a tarde caio e vir a
coisa mais linda o por-do-sol.
Então meus problemas acabaram e
vir que água é importante.
Andei,
sorrir, chorei, compreendi e amei.
encanto de Juazeiro.
Fico me sentindo poetisa mai vivo da
Poesia.
Cidade de Ibiai - MG |
Rio São Francisco
Por: José Luiz Felipe Donato
O Velho Chico é mineiro...
Nasce na Serra da Canastra,
em São Roque de Minas.
E pelo estado da Bahia, ele passa...
fazendo divisa com Pernambuco
e dividindo
Sergipe e Alagoas
e por fim, abraça o Oceano Atlântico.
Mas, em Juazeiro para as pessoas...
é que localiza a sua extensão navegável,
incluindo Pirapora , Petrolina e Piranhas.
Como fonte de vida e riqueza...
O Velho Chico me ganha.
Também conhecido como algo “Rio-mar”,
ele não pode mais o interior alagar,
ou a sua transposição falada,
não pode em nada, muito ajudar...
pois, o
lamento das águas
são as barragens no sertão.
Água muito pobre e clara,
causando a eutrofização.
Sem uma vazão ecológica,
lá se vão as piracemas.
E este modelo atual de predador,
faz com que a vazão seja pequena...
e as águas do mar vão sobre rio adentro.
Apenas o velho farol resiste,
com a diminuição da vazão do rio,
Cabeço, povoado, não mais existe.
Erosão nas margens do rio,
com quedas de barrancas,
contínuo
assoreamento e
água branca, enfraquecido...
o rio torna-se sem vida
e a sua biota fluvial sem alimentos.
Demanda da produção elétrica
no Velho Chico em sofrimento...
produz barragem sedimentada
que define a sua atual vazão.
Só maldade, com o Velho Chico..!
Isso dá no coração.
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É isso aí pessoal... Este foi o assunto de hoje. Espero que tenham gostado!!!
Surpresas virão por aí... Estou preparando muitas coisas interessantes para vocês!!!
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Um grande abraço a todos... Um otimo inicio de semana...
Fui... Até a próxima!!!
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